segunda-feira, 20 de agosto de 2007

“Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós.”


Este é um daqueles livros que quando começamos, não nos dá descanso até o terminarmos. É daqueles livros que têm o poder de nos transportar para a sua história e fazer-nos esquecer tudo o que nos rodeia. É daqueles livros que se tornam num vício que precisamos de alimentar... cada minuto de tempo livre é aproveitado para ler mais uma página, só mais uma, e agora outra...

Não vos quero desvendar muito sobre “A Sombra do Vento”. Posso apenas dizer que é uma história de amor... vivida por várias personagens em diferentes tempos e cujo o elo de ligação é um livro enigmatico: A Sombra do Vento. As histórias confundem-se e complementam-se... no final, tudo faz sentido.
Hoje às 3H da manhã terminei o livro... Quando o fechei fiquei com a alma cheia e ao mesmo tempo nostágica... a sensação que nos persegue quando terminamos AQUELE livro que nos consumiu durante horas e nos transportou para outras dimensões...

Para terminar, deixo-vos algumas frases retiradas desta obra... para vos aguçar o apetite:

"Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte."

“Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós.”

"Alguém disse uma vez que no momento em que paramos a pensar se gostamos de alguém, já deixamos de gostar dessa pessoa para sempre."

"Bea diz que a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual íntimo, que um livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma, e que estes são bens cada dia mais escassos."

2 comentários:

macaca grava-por-cima disse...

Próxima leitura definitivamente... Qd terminar os recém-adquiridos Pequenas Memórias (José Saramago) e A insustentável leveza do ser (Milan Kundera). Nas férias fizeram-me companhia O Cemitério de Pianos (José Luís Peixoto) e As loucuras de Brooklin (Paul Auster), que recomendo vivamente

Mosqueduda disse...

é verdade macaca bzana, concordo inteiramente ctg, é um livro espantoso de que não nos separamos tão cedo..li-o em 2005 e ainda me lembro onde se situam as frases que escolheste.parabéns pela sugestão e beijocas!