quarta-feira, 7 de maio de 2014

tenho uma incapacidade crónica para planear a longo prazo. tenho uma máxima artimanha de defesa que consiste em ir mantendo as expectativas baixas e sou incapaz de responder com clareza ao típico "como/onde te vês daqui a 10 anos?". Pode ser um defeito, talvez se revele uma virtude... gow with the flow... certo é que, mesmo não sendo boa nesta matemática/calendarização, a vida tem-me feito umas contas acertadas (e eu sinto-me grata por isso, tanto, todos os dias). Quando em pequena jogava àquele jogo em que nos perguntavam com que idade iríamos casar eu respondia invariavelmente "28", não me perguntem porquê... e aos 28 lá estava eu a subir ao altar com o meu highschool-sweetheart (depois de 10 anos de namoro). Sempre disse que queria ter um filho num ano zero e 2010 parecia ser a data mais adequada para tal... Posto isto, engravidei precisamente na altura limite para o Manel vir ao mundo ainda nesse ano, sem grandes cálculos ou planos. E no meio disto tudo, o universo vai emitindo alguns sinais, que por vezes são claríssimos, outras vezes passam-me completamente ao lado. Ontem foi um dia de sinais evidentes. O universo conspira a nosso favor e a vida está a fazer contas por para mim. De cabeça, sem máquina de calcular... E eu deixo-a, porque ela sempre foi melhor a matemática do que eu.

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